15 de maio de 2009

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Este meu Blog (que não é secreto mas que se tem posicionado, para mim, como um espaço de auto-reflexão e análise), faz-me, por vezes, algumas surpresas interessantes.
Hoje, ao consultar o meu e-mail, eis que tenho um comentário a uma das ideias/reflexões que apresentei.
A primeira "estranheza" prende-se com o facto de, por ter tão poucos comentários a tópicos (posts), ter hoje um!
A segunda surpresa, com o facto de ser um comentário anónimo.
Por último, a surpresa de parecer um comentário de resposta, sentido e envolvido.
Quero deixar bem claro que pretendo, com este Blog dar apenas "asas" às minhas angústias e reflexões. Quero também deixar claro que não uso este espaço para fazer acusações particulares (ou mesmo comuns) e também que abro este espaço à intervenção pública e conhecida, mas também à possibilidade de, tão simplesmente, participar anonimamente.
Contudo, face a este último comentário, não posso deixar de fazer dois reparos: 1. que a Lei, efectivamente, discrimina três objectivos para o CGT, 2. Que a história nos tem, infelizmente, mostrado que eu tenho alguma razão no meu "juízo de valor de puro preconceito, generalista e manifestamente pouco democrático"...
Mas é por isso que eu sou o autor do Blog...
Para poder ter opiniões!

1 comentário:

Ana disse...

Interessante, sem dúvida!

Mas, se fizermos uma observação atenta do modo como tudo se está encaminhando neste país – e não apenas da educação (antigamente costumava escrever ‘País’, ‘Educação’, mas cada vez, para mim, a maiúscula, que empregava com o valor de respeito, admiração, reconhecimento de seriedade e de empenho… faz menos sentido…), verificamos que, desde que tenha sido oficialmente publicado com força de lei, qualquer procedimento, medida ou instituição passa a ser “intocável”, em seja que âmbito da vida pública for.

Mesmo que depois, na prática, saibamos todos que os processos possam não ter sido os mais claros, ou isentos, ou devidamente tornados públicos, ou que pequem por qualquer outra razão, já todos se indignam se alguém (e o marasmo da sociedade civil já é tanto, que normalmente nunca há ninguém) se atreve a levantar qualquer questão, ou fazer qualquer pergunta, nem que seja para os seus próprios botões – ou num blogue perdido, neste hiper espaço/tempo sem fim!

Lá diz o povo, “todos são filhos de Deus” e, digo eu, mesmo em processos de decisão por representatividade, todos deveriam ter direito a ser informados e esclarecidos – para que pudessem activa e democraticamente acompanhar o decorrer dos trabalhos até às decisões finais… mas parece que esse procedimento será também pouco democrático?????....

A mim não me dá muito jeito não dizer quem sou, por isso, tenho dito. Ana França