9 de novembro de 2013

Seleção Nacional

Usando uma das prerrogativas que nos são dadas (?) pelas "redes sociais", e que, num discurso mais coloquial se chama também ser "treinador de bancada", vou aproveitar alguns dos milésimos de segundo de fama que um texto publicado (e depois difundido através das "redes sociais") me permite...
Como ponto(s) prévio(s) afirmo apenas que:
1. Não sou "encaixável" em visões dualistas da sociedade;
2. Não me apetece ter de "justificar" as escolhas ao pormenor e
3. A discussão "esquerda"/"direita" não pode (deve) bloquear a possibilidade de conjecturar (neste particular, e se temos de "dividir", prefiro uma discussão mais centrada no "conservadorismo"/"liberalismo económico"..

Assim sendo, e após o(s) ponto(s) prévio(s), aqui vou...

Têm sido, na sociedade portuguesa [e entenda-se aqui "sociedade portuguesa" aquela que advém da reflexão feita na (e pela) comunicação social, as "opiniões" demonstradas nas "redes sociais" e, sobretudo, as atitudes diárias das pessoas que se cruzam comigo] muito debatidos os conceitos de crise, dívida, democracia, partidarismo e, sobretudo, competência.
Têm sido apontadas, também, uma diversidade de possibilidades, ideias, respostas, propostas, evidências e, sobretudo, "soluções"...
De todas (e são muitas), e não me coibindo de as refletir, de as triangular, de investigar "mais fundo", fica-me sempre a ideia de que serão, sempre, "soluções" baseadas na experiência, no conhecimento e nas práticas já "usadas".
Porque me parece que "as soluções" terão de advir de um novo modelo (social, económico, cultural e educativo) e, sobretudo, coordenadas e, de certa forma, dinamizadas por pessoas que não estejam reféns de "experiências passadas" ou, por outras palavras, não estejam dependentes de "valores" ilegítimos, é-me fundamental perceber que as "pessoas" que são capazes de organizar um plano sério e credível que, na realidade (e por mais que isso possa, num determinado momento, "assustar"...), sejam capazes de levar para "fora do quadrado" a reflexão sobre o futuro de Portugal e dos portugueses...
Porque me parece útil que esta "reflexão" tenha por base um conjunto de pressupostos, estas "pessoas" devem ter demonstrado opiniões coerentes (e se possível com "currículo" prático), devem ter uma consciência clara que o "esforço" terá de ser global e, sobretudo, que saibam que não serão os partidos (tal como os conhecemos)  deliberar sobre soluções para um modelo que eles próprios (os partidos) criaram...
Pelo exposto, e tentando sair da simples afirmação do "devia ser assim", proponho-me a "indicar" um conjunto de pessoas que, na minha opinião, poderiam, se devidamente enquadradas (e sobretudo, legitimadas), encontrar soluções. Fosse como "ministros" fosse como "Governo de Salvação Nacional"...
Sei que esta pode (e será de certeza!) apenas uma tentativa espúria, mas já ficaria satisfeito se, aos olhos de alguns "amigos" se considerasse "a discussão"...
Assim sendo, (e, neste momento, dados os "termos" constitucionais, só se fosse por "iniciativa presidencial"), gostaria de "ver" uma equipa de portugueses a refletir, seriamente, as opções políticas e sociais para que Portugal, de uma vez por todas, pudesse ter um futuro...
A minha "seleção nacional" seria:

Economia/Finanças: José Gomes Ferreira (jornalista)
Educação/Juventude/Desporto: Eduardo Marçal Grilo (gestor)
Justiça/Administração Interna: Maria José Morgado (magistrada)
Ambiente/Ordenação do Território: Carlos Pimenta (gestor)
Saúde: João lobo Antunes
Defesa: Jaime Ferreira da Silva (Capitão de Marinha)
Agricultura: Ricardo Brito Pais (Presidente da AJAP)
Trabalho: Maria João Rodrigues (Consultora)
Todas estas escolhas são discutíveis. Claro.
Mas é para isso que cá estão...
Já não estaremos em tempo de começar a ver para além do óbvio?...