Desde as práticas de Ioga, de Mindfulness, de consciência ativa (que apesar de ser "abordado" de forma diferente, refere-se ao mesmo princípio) ou mesmo das questões neurológicas e neurocognitivas como fundamentos gerais para a "mudança de práticas" até à "formação especifica de cidadãos conscientes do espaço natural" (isto, talvez, devido ao fenômeno causado pela impotência das comunidades face aos eventos que as assolaram), há um pouco de tudo.
Na maior parte das reflexões (e posteriores comentários), também é
notório que há, cada vez mais, adeptos do "fazer assim", e, de repente,
na perspetiva enviesada que a consulta às redes sociais nos dá, parece
que "toda a gente" é altamente versada nas ditas inovações.
E mais, que "toda a gente" já "faz assim".
Quando aprofundo um pouco mais a bibliografia e a "ciência" por detrás de muitas destes novos métodos e procedimentos que tendem a "ajudar" profissionais e famílias na alteração das evidências (quiçá negativas) nas sociedades de hoje, dou por mim a constatar que, em muitas destas "novas modas", as experiências da/na educação de infância poderiam (deveriam!) ser muito mais ilustrativas do que, na realidade, têm sido.
Não obstante ser possível observar (num ainda grande grupo de práticas de educação de infância) muita incoerência metodológica ("escrevemos" que somos pela autonomia da descoberta, mas organizamos comboios e filas para ir da sala ao refeitório, somos pela "individualidade" mas vestimos batas iguais e chapéus da mesma cor, dizemos que "cada criança é uma", mas reproduzimos vinte e cinco bonecos de neve que afixamos na parede indiscriminadamente....), acredito que é neste nível de ensino (e etário) que, de facto, se constrói uma comunidade forte, responsável e civicamente activa.
E, mais ainda, acredito que é a partir da educação de infância que se deve construir o "sistema educativo" (e não o contrário), pelo que talvez seja o tempo de todos os profissionais começarem a mostrar que educamos para o "respeito pela natureza" quando subimos as árvores, que "educamos para a Paz" quando ensinamos a gerir conflitos, que ensinamos o "respeito pela outro" quando incluímos, na nossa prática, a diferença e a heterogeneidade.
Plantemos árvores. Mas mostremos que, sem rega e sem cuidados, jamais vingarão.
E mais, que "toda a gente" já "faz assim".
Quando aprofundo um pouco mais a bibliografia e a "ciência" por detrás de muitas destes novos métodos e procedimentos que tendem a "ajudar" profissionais e famílias na alteração das evidências (quiçá negativas) nas sociedades de hoje, dou por mim a constatar que, em muitas destas "novas modas", as experiências da/na educação de infância poderiam (deveriam!) ser muito mais ilustrativas do que, na realidade, têm sido.
Não obstante ser possível observar (num ainda grande grupo de práticas de educação de infância) muita incoerência metodológica ("escrevemos" que somos pela autonomia da descoberta, mas organizamos comboios e filas para ir da sala ao refeitório, somos pela "individualidade" mas vestimos batas iguais e chapéus da mesma cor, dizemos que "cada criança é uma", mas reproduzimos vinte e cinco bonecos de neve que afixamos na parede indiscriminadamente....), acredito que é neste nível de ensino (e etário) que, de facto, se constrói uma comunidade forte, responsável e civicamente activa.
E, mais ainda, acredito que é a partir da educação de infância que se deve construir o "sistema educativo" (e não o contrário), pelo que talvez seja o tempo de todos os profissionais começarem a mostrar que educamos para o "respeito pela natureza" quando subimos as árvores, que "educamos para a Paz" quando ensinamos a gerir conflitos, que ensinamos o "respeito pela outro" quando incluímos, na nossa prática, a diferença e a heterogeneidade.
Plantemos árvores. Mas mostremos que, sem rega e sem cuidados, jamais vingarão.