Medo de quê?
Esta pergunta aflora-me constantemente e em todos os momentos do dia. Cada vez mais agimos como se estivessemos tementes a um qualquer efeito decorrente, directamente , da nossa prática.
É-me absolutamente incompreensível a gestão do medo. Como a fazemos, como dela nos tornamos dependentes, como dela ficamos reféns...
Deixamos de ser audazes e responsáveis por uma maior(?) vontade temerária. Responsabilizamos, acusamos, ocultamos, e acabamos enredados numa teia claustrofóbica que nos obriga a perder o Norte, a duvidar do que sempre aceitámos como garantido, a mudar (e por vezes mal) para opções de vida em que deixamos de ser donos dos nossos destinos.
Mas o pior de tudo é quando esse medo é causa e efeito de mudanças práticas na nossa cultura de vida, de trabalho e até mesmo de amizade.
Temos medo de ser avaliados (quando o somos a todos os minutos), temos medo de avaliar e confrontar (quando a nossa vida é um processo de avaliação contínua de escolhas), temos medo dos efeitos da avaliação (quando serão esses mesmos efeitos que nos libertarão, ou não, dos grilhões da incompetência)...
De que temos medo afinal?
De nos tornarmos melhores, de aprendermos mais, de partilhar o que sabemos????!!!
Até quando viveremos sem enfrentar os nossos medos?
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