Há dias assim!
Há dias em que apetece viajar para longe, emigrar, ir à Lua ou pura e simplesmente desaparecer. E, no que me diz respeito, estes dias demoram a chegar. Mas quando chegam...
Envolvidos que estamos num turbilhão de opiniões, acções, ideias, sugestões, grelhas e avaliações, sobra-nos pouco tempo (ou nenhum!) para as coisas realmente importantes.
Tenho sentido, ultimamente, que quem paga a factura têm sido os meus alunos.
Têm pago uma factura demasiado alta. E apesar de eu, por princípio, nunca faltar, tem havido momentos em que eu não estou.
Não estou porque estou a pensar no que fizeram à educação. Não estou porque não consigo deixar de me envolver em outras reflexões. Não estou porque, além da coisa mais importante para mim (estar com os meus alunos e dar-lhes um bocadinho de mim a cada minuto), também me é importante reflectir a educação de uma forma mais global e geral.
Claro que me interessa reflectir, discutir, criar e avaliar (todos) os processos da Educação. E claro que me interessa (muito) participar activamente na minha Avaliação (aproveito para dizer que acho até que é o mais fundamental), mas não posso de exasperar com o que tem acontecido.
E o que tem acontecido?
Muitas coisas, e quase todas não muito boas.
Reflexões inúteis e espúrias, pessoas a exacerbarem as suas funções e aptidões, sistemas inadequados e, infelizmente, muito pouca clareza de raciocínio.
O que estamos a fazer à Educação?
Tenho pena. Tenho muita pena.
O que me parece é que há como que uma tentativa de fazer mal de forma consciente e propositada. E, sinceramente não sei quem possa ganhar com isso!
Mas pode ser apenas uma má interpretação minha. Espero que sim!
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