Comentava-se hoje, por bandas da Sala de Professores, o que nos traria um novo Governo e um(a) novo(a) Ministra da Educação.
Não tenho respostas. Não sou futurólogo mas sinto que posso afirmar que, sem que nada se mova, tudo possa mudar.
E nada se mova porquê?
Porque é conveniente iniciar um novo período de "bodo aos pobres" que permita uma navegação segura e sem percalços.
Porque é importante que não caia nada que não se aguente em pé, e que nada seja içado que deva estar caído.
Ou seja. Para já, mudanças só na possibilidade de acharmos que alguma coisa mudará...
26 de outubro de 2009
12 de outubro de 2009
Sobre Tudo e Coisa Nenhuma....
Chegámos a um ponto em que tudo nos é possível.
Sem nos darmos conta disso, fomo-nos tornando cada vez menos exigentes e cada vez mais permissivos.
Não basta acharmos que "alguma coisa deve ser feita". É fundamental que o façamos.
Vem este comentário a propósito da (recorrente) Avaliação de Desempenho dos Docentes (ADD).
Já muito foi dito e escrito, mas continuamos a ter a possibilidade de acrescentar mais uns pozinhos...
Hoje, a novidade foi a de que "neste contexto, não há professores excelentes!"
Desculpem-me discordar.
Infelizmente, como já tive, por mais de uma vez, a oportunidade de aqui referir, a principal (na minha modesta opinião) causa de mal-estar no grupo docente (e reparem que não lhe chamo classe, porque, por definição, teria de ser uma mole - humana - com o mesmo sentido) sobre este modelo de Avaliação proposto é o facto de partir do princípio que todos os docentes são maus e, por isso, deverão melhorar.
Claro está que, nesta base empírica, teríamos de falar da economia de escala, da curva de Gauss, da necessidade imperiosa de adequar recursos a objectivos e a resultados...
Não é, contudo, sobre estes pressupostos que agora me apetece reflectir.
Defendo que, sobre este (errado) modelo de Avaliação, bastar-nos-ia "pô-lo a funcionar" para ele cair. Ou seja, se todos nós, docentes, tivessemos requerido a "Avaliação Científica e Pedagógica", em menos de dias, todo o sistema ruiria. Além de que mostraríamos a todos aqueles que acham que não queremos ser avaliados que não é bem essa a nossa razão.
Dou-vos um exemplo: requeri a dita avaliação científica e a colega Avaliadora era docente titular de um grupo de lugar único. Nos dias em que esteve a observar-me, o seu grupo foi assegurado (para que funcionasse) pela colega do Conselho Executivo que para o efeito se deslocou...
A conveniência da coisa é que só três (em 21) docentes do Departamento solicitaram a tal avaliação, senão, quantas escolas teriam de fechar?
Serve esta interrogação para explicitar a forma mais adequada de fazer cair o modelo de avaliação: é incomportável!
Mas só fazendo-o funcionar é possível objectivar o efeito negativo e pernicioso que lhe está adjacente.
Porque temos nós medo de arriscar?
Mas gostava ainda de reflectir um outro aspecto. Tenho ouvido (e acaba por ser muito geral) que, na maior parte dos CEs (ou Directores, agora) o nível "Excelente" não tem sido muito "atribuído". Dizem-me, na maior parte das vezes que se deve ao facto de que "nenhum de nós é excelente!".
Ora aqui está uma vez mais, a nossa forma de pactuarmos com o sistema que nasceu torto.
Por definição, "Excelência" representa um estado abstracto de superioridade ou o estado de ser Bom no mais alto grau.
Ora, neste caso concreto (o da ADD), o nível "Excelente" corresponde a um espaço da graduação de avaliação (entre 9,1 e 10), logo, não corresponde a essa definição abstracta de Excelência.
Tivessem chamado a esse intervalo gradual "Muitíssimo Bom" ou "Óptimo" e se calhar não haveria pruridos, mas, talvez a escolha de palavra (e conceito) fosse propositada. Se calhar era intenção criar este "efeito nuvem" para que o prurido pedagógico-administrativo funcionasse em desfavor dos docentes...
Não havendo "Excelência" cumprir-se-ia a estratégia de "afinar por baixo" (com as tais implicações que isso teria ao nível da Carreira, da Curva de Gauss, etc., etc.), e, logo, de justificar a afirmação de que os docentes "são maus e precisam melhorar"...
Cabe-nos mostrar o contrário: que todos os docentes são excelentes, mas podem ainda ser melhores!
Mas como disse no princípio: chegámos a um ponto em que parece que tudo "não nos interessa", e, usando uma imagem proverbial: que nos comam, então, as papas na cabeça!
E, dito isto, acrescento que, tal como atribuo nota 5 (ou 20) aos meus alunos, se eles o merecerem e trabalharem para isso, também o Excelente para os docentes não me preocupa!
Sem nos darmos conta disso, fomo-nos tornando cada vez menos exigentes e cada vez mais permissivos.
Não basta acharmos que "alguma coisa deve ser feita". É fundamental que o façamos.
Vem este comentário a propósito da (recorrente) Avaliação de Desempenho dos Docentes (ADD).
Já muito foi dito e escrito, mas continuamos a ter a possibilidade de acrescentar mais uns pozinhos...
Hoje, a novidade foi a de que "neste contexto, não há professores excelentes!"
Desculpem-me discordar.
Infelizmente, como já tive, por mais de uma vez, a oportunidade de aqui referir, a principal (na minha modesta opinião) causa de mal-estar no grupo docente (e reparem que não lhe chamo classe, porque, por definição, teria de ser uma mole - humana - com o mesmo sentido) sobre este modelo de Avaliação proposto é o facto de partir do princípio que todos os docentes são maus e, por isso, deverão melhorar.
Claro está que, nesta base empírica, teríamos de falar da economia de escala, da curva de Gauss, da necessidade imperiosa de adequar recursos a objectivos e a resultados...
Não é, contudo, sobre estes pressupostos que agora me apetece reflectir.
Defendo que, sobre este (errado) modelo de Avaliação, bastar-nos-ia "pô-lo a funcionar" para ele cair. Ou seja, se todos nós, docentes, tivessemos requerido a "Avaliação Científica e Pedagógica", em menos de dias, todo o sistema ruiria. Além de que mostraríamos a todos aqueles que acham que não queremos ser avaliados que não é bem essa a nossa razão.
Dou-vos um exemplo: requeri a dita avaliação científica e a colega Avaliadora era docente titular de um grupo de lugar único. Nos dias em que esteve a observar-me, o seu grupo foi assegurado (para que funcionasse) pela colega do Conselho Executivo que para o efeito se deslocou...
A conveniência da coisa é que só três (em 21) docentes do Departamento solicitaram a tal avaliação, senão, quantas escolas teriam de fechar?
Serve esta interrogação para explicitar a forma mais adequada de fazer cair o modelo de avaliação: é incomportável!
Mas só fazendo-o funcionar é possível objectivar o efeito negativo e pernicioso que lhe está adjacente.
Porque temos nós medo de arriscar?
Mas gostava ainda de reflectir um outro aspecto. Tenho ouvido (e acaba por ser muito geral) que, na maior parte dos CEs (ou Directores, agora) o nível "Excelente" não tem sido muito "atribuído". Dizem-me, na maior parte das vezes que se deve ao facto de que "nenhum de nós é excelente!".
Ora aqui está uma vez mais, a nossa forma de pactuarmos com o sistema que nasceu torto.
Por definição, "Excelência" representa um estado abstracto de superioridade ou o estado de ser Bom no mais alto grau.
Ora, neste caso concreto (o da ADD), o nível "Excelente" corresponde a um espaço da graduação de avaliação (entre 9,1 e 10), logo, não corresponde a essa definição abstracta de Excelência.
Tivessem chamado a esse intervalo gradual "Muitíssimo Bom" ou "Óptimo" e se calhar não haveria pruridos, mas, talvez a escolha de palavra (e conceito) fosse propositada. Se calhar era intenção criar este "efeito nuvem" para que o prurido pedagógico-administrativo funcionasse em desfavor dos docentes...
Não havendo "Excelência" cumprir-se-ia a estratégia de "afinar por baixo" (com as tais implicações que isso teria ao nível da Carreira, da Curva de Gauss, etc., etc.), e, logo, de justificar a afirmação de que os docentes "são maus e precisam melhorar"...
Cabe-nos mostrar o contrário: que todos os docentes são excelentes, mas podem ainda ser melhores!
Mas como disse no princípio: chegámos a um ponto em que parece que tudo "não nos interessa", e, usando uma imagem proverbial: que nos comam, então, as papas na cabeça!
E, dito isto, acrescento que, tal como atribuo nota 5 (ou 20) aos meus alunos, se eles o merecerem e trabalharem para isso, também o Excelente para os docentes não me preocupa!
8 de outubro de 2009
Sobre manuais escolares e outros assuntos em torno da educação de infância
Já fui acusado de "radicalismo", por ser completamente contra a utilização de "manuais escolares" na educação de infância.
Compreendo que a força do dinheiro (editores, autores, intermediários, etc.) é grande e absorvente, contudo, gostava de deixar umas pequenas observações sobre este tema: na década de 70, os muitos manuais escolares em uso (que, na maior parte enalteciam as virtudes do Estado Novo) foram abandonados (queimados e destruídos, diria), ao abrigo de uma consciência colectiva que pretendia "libertar" o povo e as jovens gerações do "jugo do fascismo".
Nas décadas de oitenta e noventa, as editoras começaram a "importar" para os manuais escolares referências (directas) a marcas e, de certa forma, a publicitar, comercialmente, produtos e bens.
Na actualidade, o Ministério da Educação constituiu uma equipa para "avaliar pedagogicamente a qualidade dos manuais escolares", o que fez com que as editoras se tivessem de voltar para “novos mercados”...
Posto isto, sobre os manuais escolares, tenho dito!
Mas sobre a sua utilização, primeiro, aos que os confrontam com a utilização dos instrumentos tecnológicos (pondo-os no mesmo saco), devo dizer o seguinte: fazer essa discussão numa perspectiva de confronto (de opções e estratégias pedagógicas) faz-me perguntar se quem usa manuais usa também, assiduamente, o polidesportivo (ou a área de actividade física), se costuma subir às árvores, se costuma passear pelo campo ou cidade à volta do espaço escolar, se costuma ir à loja comprar bens e produtos, se costuma ir ao Centro de Dia e à Junta de Freguesia, se vai muitas vezes à Biblioteca Pública da zona, se costuma passar pelo Centro de Saúde e, se, por fim, costuma visitar pais e encarregados de educação nas suas actividades profissionais...
Estas perguntas surgem-me, fundamentalmente, porque, para mim (e aqui digo-o claramente) depois de “fazer” coisas e pensar sobre elas, não me resta muito tempo para treinar habilidades motoras específicas (fazer bolas e traços, pintar dentro e pintar fora...), ou, se me sobra, prefiro fazê-lo com o rato do computador (porque mais motivador para as crianças), com as histórias da Biblioteca (porque muito mais imaginativo) e com a pintura de painéis e cartazes (e reparem que não disse "desenhos") onde nos podemos - todos - exprimir com muito mais "espaço" (físico e psicológico!).
Creio que me entendem que do que falo são de opções pedagógicas e que, neste "debate" deve ser também entendida a necessidade de “conquistar, “aprender”, "incluir", "diversificar", "apoiar", "reflectir", e, acima de tudo "imaginar" e "criar".
Normalmente, quando lemos textos do Sá ou de outros "pensadores da modernidade", temos uma clara consciência de que eles falam de um "Mundo idílico", onde as crianças têm o direito de brincar, de pensar, de imaginar e de criar. "Por culpa dos pais" (expressão nossa), é um mundo difícil de alcançar, e estamos, continuamente, a criticar as opções das famílias, dos colegas, dos "outros"...
Para terminar esta reflexão, gostaria apenas de deixar uma imagem forte: imaginem o dia-a-dia de uma criança de 4 ou 5 anos que chega ao JI às 8.15h da manhã, começa por pintar uma fichas copiadas (que a animadora, ou assistente operacional lhe dá para "matar o tempo"), e depois, das 9.00h até que os colegas cheguem e completem o grupo, brinca com um puzzles e jogos de encaixe, parando às 10 para um pequeno lanche. Segue-se a “brincadeira livre” (onde até pode ser a pintar umas "fichazitas", “porque gosta”) e, depois da higiene, vai, em fila indiana, de mão dada, até ao refeitório (que fica a 10 metros de distância, em linha recta e sem obstáculos)...
Depois de almoço, porque está a chover, vai até à sala polivalente onde a animadora lhe dá mais um postalinho do Dia da Mãe para pintar e, quando volta à sala de actividades, vai acabar aquele trabalhinho do saquinho com cheirinho para levar à Mãe. Depois, ao fim do dia, volta à sala polivalente onde a animadora lhe preparou aquele filme espectacular do "Rei Leão" que ela já viu 40 vezes mas que continua a "gostar de ver", até que a mãe a vá buscar, para quando chegar a casa, a por à frente da televisão (ou do computador) a ver o episódio novo do Noddy...
Imaginem que esta pequena descrição é meramente especulativa e que não será, nunca, realidade em Portugal.
Imaginem ainda que o Jardim de Infância não é (nem será nunca!) um espaço onde se toma conta de crianças e, por fim,
Imaginem que o trabalho dos educadores de infância é tão socialmente considerado, que os colegas dos outros ciclos lhes pedem, encarecidamente, para os receberem nas salas onde eles podem aprender algo sobre Educação Sexual, Formação Cívica, Abordagem de Projecto ou Formação Pessoal e Social.
Depois de imaginarem todas estas coisa, façam o exercício de perdoar a este desbocado e compreender que ele, por vezes, não consegue exprimir o que lhe vai na alma de forma concisa , pertinente e assertiva.
Por isso, aceitem-lhe o sincero pedido de desculpa que ele vos envia...
Compreendo que a força do dinheiro (editores, autores, intermediários, etc.) é grande e absorvente, contudo, gostava de deixar umas pequenas observações sobre este tema: na década de 70, os muitos manuais escolares em uso (que, na maior parte enalteciam as virtudes do Estado Novo) foram abandonados (queimados e destruídos, diria), ao abrigo de uma consciência colectiva que pretendia "libertar" o povo e as jovens gerações do "jugo do fascismo".
Nas décadas de oitenta e noventa, as editoras começaram a "importar" para os manuais escolares referências (directas) a marcas e, de certa forma, a publicitar, comercialmente, produtos e bens.
Na actualidade, o Ministério da Educação constituiu uma equipa para "avaliar pedagogicamente a qualidade dos manuais escolares", o que fez com que as editoras se tivessem de voltar para “novos mercados”...
Posto isto, sobre os manuais escolares, tenho dito!
Mas sobre a sua utilização, primeiro, aos que os confrontam com a utilização dos instrumentos tecnológicos (pondo-os no mesmo saco), devo dizer o seguinte: fazer essa discussão numa perspectiva de confronto (de opções e estratégias pedagógicas) faz-me perguntar se quem usa manuais usa também, assiduamente, o polidesportivo (ou a área de actividade física), se costuma subir às árvores, se costuma passear pelo campo ou cidade à volta do espaço escolar, se costuma ir à loja comprar bens e produtos, se costuma ir ao Centro de Dia e à Junta de Freguesia, se vai muitas vezes à Biblioteca Pública da zona, se costuma passar pelo Centro de Saúde e, se, por fim, costuma visitar pais e encarregados de educação nas suas actividades profissionais...
Estas perguntas surgem-me, fundamentalmente, porque, para mim (e aqui digo-o claramente) depois de “fazer” coisas e pensar sobre elas, não me resta muito tempo para treinar habilidades motoras específicas (fazer bolas e traços, pintar dentro e pintar fora...), ou, se me sobra, prefiro fazê-lo com o rato do computador (porque mais motivador para as crianças), com as histórias da Biblioteca (porque muito mais imaginativo) e com a pintura de painéis e cartazes (e reparem que não disse "desenhos") onde nos podemos - todos - exprimir com muito mais "espaço" (físico e psicológico!).
Creio que me entendem que do que falo são de opções pedagógicas e que, neste "debate" deve ser também entendida a necessidade de “conquistar, “aprender”, "incluir", "diversificar", "apoiar", "reflectir", e, acima de tudo "imaginar" e "criar".
Normalmente, quando lemos textos do Sá ou de outros "pensadores da modernidade", temos uma clara consciência de que eles falam de um "Mundo idílico", onde as crianças têm o direito de brincar, de pensar, de imaginar e de criar. "Por culpa dos pais" (expressão nossa), é um mundo difícil de alcançar, e estamos, continuamente, a criticar as opções das famílias, dos colegas, dos "outros"...
Para terminar esta reflexão, gostaria apenas de deixar uma imagem forte: imaginem o dia-a-dia de uma criança de 4 ou 5 anos que chega ao JI às 8.15h da manhã, começa por pintar uma fichas copiadas (que a animadora, ou assistente operacional lhe dá para "matar o tempo"), e depois, das 9.00h até que os colegas cheguem e completem o grupo, brinca com um puzzles e jogos de encaixe, parando às 10 para um pequeno lanche. Segue-se a “brincadeira livre” (onde até pode ser a pintar umas "fichazitas", “porque gosta”) e, depois da higiene, vai, em fila indiana, de mão dada, até ao refeitório (que fica a 10 metros de distância, em linha recta e sem obstáculos)...
Depois de almoço, porque está a chover, vai até à sala polivalente onde a animadora lhe dá mais um postalinho do Dia da Mãe para pintar e, quando volta à sala de actividades, vai acabar aquele trabalhinho do saquinho com cheirinho para levar à Mãe. Depois, ao fim do dia, volta à sala polivalente onde a animadora lhe preparou aquele filme espectacular do "Rei Leão" que ela já viu 40 vezes mas que continua a "gostar de ver", até que a mãe a vá buscar, para quando chegar a casa, a por à frente da televisão (ou do computador) a ver o episódio novo do Noddy...
Imaginem que esta pequena descrição é meramente especulativa e que não será, nunca, realidade em Portugal.
Imaginem ainda que o Jardim de Infância não é (nem será nunca!) um espaço onde se toma conta de crianças e, por fim,
Imaginem que o trabalho dos educadores de infância é tão socialmente considerado, que os colegas dos outros ciclos lhes pedem, encarecidamente, para os receberem nas salas onde eles podem aprender algo sobre Educação Sexual, Formação Cívica, Abordagem de Projecto ou Formação Pessoal e Social.
Depois de imaginarem todas estas coisa, façam o exercício de perdoar a este desbocado e compreender que ele, por vezes, não consegue exprimir o que lhe vai na alma de forma concisa , pertinente e assertiva.
Por isso, aceitem-lhe o sincero pedido de desculpa que ele vos envia...
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