20 de abril de 2010

Mestres...

"Ser mestre não é de modo algum um emprego e a sua actividade não se pode aferir pelos métodos correntes; ganhar a vida é no professor um acréscimo e não o alvo; e o que importa, no seu juízo final, não é a ideia que fazem dele os homens do tempo; o que verdadeiramente há-de pesar na balança é a pedra que lançou para os alicerces do futuro"
Agostinho da Silva
Há sempre coincidências que são inexplicáveis.
Andando eu em "leituras" desconexas, eis que encontro esta citação do professor Agostinho da Silva.
Poderia (e tenho vontade disso) discorrer sobre os conceitos, os princípios, os objectivos e a intencionalidade de tal frase, mas como a acho absolutamente completa, deixa-la-ei "falar" por si.
Sem mais delongas!

1 comentário:

voo do tapete disse...

Eis a diferença: a(s) forma(s) de olhar!

A(s) forma(s) de olhar são - ou não - o motor para transformar, a vontade para semear, a motivação para se dar.

E não se educa sem a doação completa de quem somos, a cada dia.

Porque será que de repente se me atravessou no pensamento a "árvore generosa"?
Afinal pode haver doação com medida?
Ou o dar-mo-nos é tão avassalador e inexplicável como a nossa incompletude?

Educar-mo-nos mutuamente, vida fora, para que a nossa incompletude se complete na incompletude do outro...

Ana