Nos últimos dias, tem sido evidente que a palavra (e o conceito) de Recessão tem sido a que mais tem estado na "boca de toda a gente"...
Qual pasta medicinal, todos falam dela, todos esgrimem argumentos, todos (se) justificam.
É o FMI, é a OCDE, é o Banco de Portugal e ainda do próprio Governo.
Com estimativas de queda do PIB de 1,4%, a coisa não será fácil.
Mas interessa, por agora, saber se as "medidas de austeridade" resolverão alguma coisa.
Os cortes, o desemprego, a taxa de inflação, não perdoam.
E nós?
Os 18,5% de Pobreza (dados de 2008!) têm, necessariamente, de nos assustar.
Mas a minha pergunta é: continuaremos (individualmente, nos nosso postos de trabalho - quem os tem -, nas nossas actividades profissionais e pessoais) a ignorar a "crise"?
Esta pergunta relaciona-se, acima de tudo, com a capacidade de, no nosso "pequeno" mundo pensarmos (e agirmos) solidariamente. Será que, quando, nos nossos "serviços" tivermos de escrever um apontamento, uma nota, utilizaremos uma folha de papel já usada (reaproveitando-a)? ou que, em vez de mandarmos o fax necessário, seremos capazes de ligar o computador e enviar uma mensagem de e-mail? ou ainda, no momento de comprar produtos de limpeza, optaremos pelos mais indicados (que, normalmente, por se destinarem a um fim específico, são mais baratos)?
Ou, em outra perspectiva, vamos optar por andar de transportes públicos (favorecendo, dessa forma, a Economia) em vez de levarmos o nosso veículo privado?
Pode parecer pouco indicado e até algo estúpido, mas é nestes "pequenos pormenores" que podemos fazer a diferença.
Mas, sinceramente, acho que não o faremos. Estamos demasiado habituados (e porque não dizer: dependentes) aos "pequenos luxos individuais" para pensar de outra forma...
Como bons portugueses, costumamos achar que "quem vier atrás que feche a porta".
Mas vamos entalar-nos. Somos mesmo quem "vem atrás"...
Pensemos então...
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