Todas as crises conduzem a um aumento da vulnerabilidade, mas nem todas as crises são necessariamente um momento de risco.
Está nas nossas mãos agir para mudar. Muito se tem falado de "consumir português", "emigrar", "escolher outros políticos" e de tantas outras "soluções boas, baratas e eficazes".
Mas a saída da crise (de todas as crises) é uma viagem pessoal. Interior. Egoísta.
Por mais que possamos agir (ou reagir) como um conjunto, é nos pequenos (grandes) momentos das nossas escolhas individuais que decidimos o futuro da nossa comunidade.
Quando falamos de comportamentos, não devemos (podemos) esquecer-nos que o movimento assertivo é, tal como na divisão celular, a base do desenvolvimento.
"Se eu não for, tu não vais". "Se eu não fizer, tu não fazes". "Se eu não pensar, tu não pensas".
Infelizmente, é pela negativa que nos temos vindo a "reproduzir".
Mas é chegado o tempo de nos mudarmos a nós próprios.
É chegado o tempo de não deixar lixo espalhado, apenas porque "já lá havia lixo", de não deixar o carro estacionado em cima do passeio, porque "já lá estavam outros", de não deixar de ir votar, porque os "outros também não vão..."
É chegado o momento de fazer escolhas e de as assumir.
A indefinição, a incapacidade de tomar decisões, a "facilidade" de deixar a "vontade de fazer" para os outros é o que nos tem arruinado.
Já chega!
Para bom entendedor...
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