12 de outubro de 2007

O Menino que não cresceu (uma despedida em jeito de homenagem)

"Era uma vez a "Branca de Neve"...
Era uma vez "Os três porquinhos"...
Era uma vez "O Capuchinho Vermelho"...
De entre muitas histórias ouvidas, ressalta-me uma à cabeça. Nunca antes contada.
Era uma vez um menino que não cresceu!
Quer dizer, cresceu de tamanho, mas o seu coração e a sua forma de ver as coisas é tal e qual uma criança. O seu Mundo é de muitas cores e o seu sorriso e compreensão encantam todas as crianças.
O menino gosta de brincar e acredita que, mesmo sendo adulto, é possível ser pequenino. Fazer de cada dia um Arco-Íris.
Um Arco-Íris em que cada cor é sentimento e emoção.
Uma para a alegria, outra para a brincadeira, outra para a compreensão, outra para a trapalhada, outra para o respeito, outra para a partilha, outra para a paz, outra para o espírito de camaradagem...
Enfim, este menino acredita mesmo num Mundo melhor. Num Mundo de igualdade em que todos devemos acreditar nos outros.
E faz com que cada dia tenha o seu Arco-Íris presente. Para ele e para os que o rodeiam.
Na verdade, o seu coração é pequenino. Porque bate como o de uma criança, buscando energias positivas e partilhando-as com os outros.
Mas, por outro lado, o seu coração é enorme. Enorme porque nele cabem todas as crianças, todos os meninos e meninas que têm a sorte de o conhecer.
Acreditem que ele existe.
E será muito bom que, na nossa caminhada, possamos conhecer um menino que não cresceu!"

Agora, da minha responsabilidade: um enorme OBRIGADO para a Teresa, para a Rita e para a Rosa!
Não são só os meninos que não crescem que valem a pena, são todos aqueles que os ajudam a não crescer!

1 comentário:

Glicéria Gil disse...

Uma bonita homenagem para todos aqueles que educam os meninos e meninas a não "crescerem". Será mais fácil consegui-lo se estivermos atentos à criança que existe em cada um de nós. Um abraço e muitas felicidades com os "novos" meninos.